No último dia 20/08 ocorreu, no Parque Natural Municipal Marapendi, a nossa 13ª reunião da Diretoria biênio 2018/2020.
Nesta edição foram homenageados 10 membros do 31ºBPM que resgataram, no dia 01 de agosto, de um prédio em chamas, no Recreio, duas crianças, um idoso e um adulto.
Também foram homenageados 4 membros do 31ºBPM que, na madrugada do dia 4 de agosto, ao prestaram os primeiros socorros com a manobra de Heimlich, reanimando uma bebê de 20 dias, salvaram a vida da recém nascida.
Abaixo as palavras de nossa Presidente e as fotos do evento que contou, na composição da mesa, com:
. Simone Giacobbo Kopezynski - Presidente do 31ºCCS . Ten. Cel. Edilson Pessanha - Subcomandante do 31º BPM . Dr. Antônio Ricardo Lima Nunes - Diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa . Dra.Adriana Belém - Delegada Titular da 16DP . Dr. Márcio Petra - Delegado Titular da 42 DP .Major Suzano - SubComandante do GBS . Dr. Patrick Berriel - Presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB Barra . Sr. Mário Ferreira - Gestor do Parque Natural Municipal Marapendi . Sr. Tito - Gestor do Parque Natural Municipal Nelson Mandela . Sr. Fábio Belchior Costa - Gerência da Unidades de Conservação Ambiental
🔖. PALAVRAS DA PRESIDENTE 🔖
Agosto Lilás é o mês da conscientização pelo fim da violência contra a mulher. E porque se escolheu o mês de agosto? Porque há 13 anos, mais precisamente no dia 7 de agosto, foi sancionada a lei Maria da Penha (lei 11.340/06), norma esta que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. O nome da lei foi dado em homenagem à farmacêutica Maria da Penha, que sofreu duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido e ficou paraplégica. Após anos passando por situações de violência, Maria da Penha conseguiu denunciar o agressor. Ao longo de seus 13 anos de sanção, a norma passou por mudanças, que vão desde o atendimento das mulheres vítimas de violência até a tipificação do crime de descumprimento de medida protetiva. A maior parte das alterações foi realizada nos últimos dois anos, por meio da edição de novas normas com vistas a coibir a violência doméstica. Além das 14 delegacias especializadas de atendimento á mulher DEAMs, que existem no estado do Rio, mais um importante instrumento na batalha contra o drama de mulheres que sofrem, diariamente, com agressões no ambiente doméstico ganhou, este ano, um grande reforço com a criação da Patrulha Maria da Penha - Guardiões da Vida, que atende exclusivamente casos de violência contra a mulher. Trata-se de um programa estratégico, concebido através de parceria com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, para prestar, em todo o território estadual, um atendimento estruturado e especializado aos casos de violência doméstica. Ao todo, são 42 viaturas – uma para cada batalhão e caracterizadas com uma tarja lilás e a logomarca do Programa sendo operadas por policiais, já capacitados em ciclos de treinamento, e que atuarão com uma braçadeira de identificação. As denúncias de violência doméstica (na maioria dos casos contra mulher) lideram com larga margem o ranking dos acionamentos ao Serviço 190. No primeiro semestre deste ano, das 164.581 chamadas recebidas pelos operadores do serviço, 30.617 eram para atender ameaças contra mulheres, quase o dobro do segundo item mais solicitado – averiguação de disparo de alarme. Embora o volume de chamadas do Serviço 190 tenha dado o alerta para criação do programa, os policiais do “Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida” não farão o atendimento emergencial. Atuarão, numa segunda etapa, acompanhando a mulher que foi ameaçada e passou a contar com medida protetiva contra o agressor expedida pela Justiça. As experiências mostram que o acompanhamento das mulheres com medida protetiva tem inibido a reincidência de casos de agressão. Além disso, iniciativas similares ao novo programa acabam impactando, positivamente, na diminuição das chamadas de emergência, pois a sociedade local – vítimas e principalmente agressores em potencial – passa a perceber que a mulher não está mais desprotegida. Observa-se que 77% dos atendimentos acionados pelo Serviço 190 para denúncias de violência doméstica terminam com desfecho de “providência dispensada”, ou seja, quando a própria vítima nega a existência da agressão ou da ameaça que sofrera. Esse percentual muito alto pode até parecer positivo, mas não é, na maioria desses casos, a equipe volta para o patrulhamento normal como se tudo estivesse resolvido e, dias depois, pode acontecer uma tragédia familiar. Com o atendimento especializado, no qual haverá um acompanhamento da vítima e do agressor, muitas tragédias podem ser evitadas.